Por Redação

 

No último fim de semana (6 a 8/10), grupos de 10 e 25 visitantes convidados, entre autoridades políticas e empresariais e representantes de federações, conheceram a Rota do Café do Cerrado Mineiro, em Patrocínio. A iniciativa foi um teste que permitiu a experiência de conhecer a primeira Denominação de Origem (DO) de cafés do Brasil, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2014. O roteiro passou por pequenas e grandes fazendas, oferecendo a oportunidade de vivenciar, in loco, a produção de cafés de excelência e de conhecer todo o processo de inovação e tecnologia utilizado pelos produtores locais.

A nova Rota Turística vem sendo estruturada desde abril pelo Sebrae Minas, em parceria com entidades e instituições do município e da cafeicultura da região – que indicaram os visitantes. O lançamento oficial da Rota do Café do Cerrado Mineiro será durante o Festuris, em Gramado, um dos maiores eventos de negócios do turismo na América Latina, marcado para ocorrer entre os dias 9 e 12 de novembro, no Rio Grande do Sul.

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Com amplo know how no turismo de negócios e na produção de cafés especiais, o roteiro tem o objetivo de estimular o turismo rural em uma das maiores regiões produtoras de café do país. “A visita-teste consiste na experiência de visitação com grupos convidados para que os empreendedores possam executar os processos de atendimento e experiência do cliente, a fim de aprimorar os serviços. Além disso, permite concluir a formatação dos pacotes e roteiros que serão apresentados ao mercado”, esclarece o analista do Sebrae Minas Renato Moreira.

Para o presidente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Gláucio de Castro, a Rota é uma iniciativa importante para o território, demonstrando a qualidade do produto para um mercado consumidor cada dia mais exigente. “É um incentivo para as pessoas conhecerem as fazendas, a nossa receptividade, a cultura do Cerrado e a forma como o produtor se preocupa com a produção do café de qualidade. Esperamos que a Rota do Café cresça para outras cidades da região”, destaca.

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Roteiro experimental

A visita-teste teve início na tarde de sexta-feira (6/10), na Porto Feliz Coffee Roaster, de onde o grupo saiu para conhecer a Fazenda Rainha da Paz (Grupo Montanari), com direito a degustação da bebida no fim da tarde. No sábado pela manhã, os visitantes estiveram na Fazenda Santa Cruz da Vargem Grande (AgroBeloni) para uma imersão na natureza do bioma Cerrado, onde degustaram cafés e também fizeram o plantio de árvores. No período da tarde, o passeio foi na Cooperativa Expocacer para um tasting coffee na Cafeteria Dulcerrado.

Por fim, no domingo, o tour e o cupping (apreciação sensorial de cafés) aconteceu na Fazenda Freitas (Nunes Coffe), que também ofereceu a degustação do famoso Gesha junto à lavoura. Depois do almoço, o roteiro seguiu para a Fazenda Bela Vista (Alado Coffee) para conhecer o experimento de plantio em agrofloresta, encerrando com um café da tarde tipicamente mineiro. Por fim, os visitantes degustaram pratos especiais com menus desenvolvidos para explorar o universo dos sabores dos cafés e de produtos do Cerrado.

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Uma das convidadas no evento-teste, a secretária municipal de Cultura e Turismo de Patrocínio, Eliane Nunes, aprovou a programação. “Foi uma experiência fantástica, com aprendizado e vivência dentro do universo dos cafés especiais. Acredito que a Rota é uma grande oportunidade para atrair consumidores do Brasil e do mundo para conhecerem o nosso produto e todo o potencial do Cerrado mineiro”, enfatiza.

Na avaliação do presidente da Associação Comercial e Industrial de Patrocínio (Acip), Wander Junior de Carvalho, o passeio foi muito proveitoso, e a Rota vai impactar positivamente no comércio da cidade. “Gostei muito do roteiro, da organização das fazendas, da qualidade e da variedade dos cafés oferecidos. Com certeza, a iniciativa será muito importante para o desenvolvimento dos pequenos, médios e grandes negócios, em especial para o trade turístico do município”.

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Além de representantes do Sebrae Minas, da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, da Acip/CDL e da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Patrocínio, participaram da primeira visita teste a Expocacer, Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa), Associação dos Pequenos Produtores do Cerrado Mineiro (Appcer) e Secretaria de Estado de Turismo e Cultura de Minas Gerais (Secult).

Cerrado Mineiro

Produzido em 55 municípios das regiões do Alto Paranaíba, Triângulo e Noroeste Mineiro, o café do Cerrado corresponde por 12,7% da safra anual do país. Em Minas Gerais, o café representa 25,4% da produção estadual, com uma produção média de seis milhões de sacas por ano. Ele se caracteriza por ser cultivado em um território singular, com perfeita definição das estações climáticas – verão quente e úmido e inverno ameno e seco. Os cafeeiros são cultivados em áreas com altitude que variam entre 800 e 1300 metros, o que resulta em cafés com identidade única e de alta qualidade.

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